A equipe do ensino médio da Escola Sesi de Naviraí avançou à fase final da Olimpíada de Matemática da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), uma das mais renomadas instituições de ensino superior do país. Sob orientação do professor Fernando Luiz Gonçalves, os alunos Vítor Madeira Lorençone, Cibéle Sofia Sales dos Santos e Ana Júlia Cavalcante Dobbins se juntam às 86 melhores equipes de todo o Brasil para encarar a prova final, em Campinas (SP), no dia 3 de setembro.
Aberta a estudantes de escolas públicas e privadas, a Olimpíada da Unicamp desafia alunos com três provas, sendo as duas primeiras on-line. Nessa etapa à distância, as equipes tiveram uma semana para responder e enviar as provas para correção. Vítor Lorençone fala das dificuldades enfrentadas pelo time.
“Justamente por esse tempo maior, de uma semana, a olimpíada cobra um nível muito alto da gente. As questões exigiram bastante pesquisa e embasamento na hora de responder, porque eles consideram a redação da questão. Foram provas extensas, complicadas, mas nos esforçamos bastante e passamos. Acho essa experiência incrivelmente valiosa, porque não é algo que estamos acostumados a fazer nas outras competições”, avalia o aluno.
A Escola Sesi de Naviraí é a única de Mato Grosso do Sul e também da Rede Sesi de Educação no país a colocar uma equipe entre as finalistas da Olimpíada da Unicamp. Para a diretora Paula Nudimila de Oliveira Silva, o resultado reflete a qualidade do ensino oferecido na unidade escolar.
“Quando há resultados, é porque houve engajamento dos alunos. Todo o protagonismo é deles, e nossa função enquanto escola é estimular, incentivar e motivar para que o potencial de cada um seja extraído na sua essência. Para nós, da equipe Sesi Naviraí, é uma grande satisfação ser a única Escola Sesi do Brasil a passar para essa etapa. Isso significa que o nosso trabalho tem frutificado e que nossas escolhas estão sendo assertivas”, disse.
O time foi batizado como “Tropa do Fefê” em homenagem ao professor Fernando Luiz Gonçalves, um dos principais incentivadores dos alunos a participar de torneios do conhecimento. “Vale destacar o papel do professor Fernando como mentor dos alunos, e que promoveu o encantamento necessário para que esse momento acontecesse de modo brilhante”, completou a diretora.
Os alunos dão uma pausa nos estudos para as férias de julho, mas logo retomam as atividades de olho na prova em Campinas.
“Estamos estudando os conceitos mais cobrados de matemática, pegando provas antigas. Estou bastante ansioso para a terceira etapa, porque ela é conhecida pela grande dificuldade, mas é recompensadora no quesito aprendizado. A olimpíada não cobra se o aluno decorou conteúdo, mas sim que ele saiba pesquisar, tenha vontade de resolver as questões e se desenvolva emocional e intelectualmente durante o processo”, resumiu Vítor.
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